sexta-feira, 29 de maio de 2009

29.05.2009

Olá, turma!

Hoje NAO haverá aula conforme falei em sala.

Levem o SEGUNDO texto pronto na próxima aula dia 05/06.

Combinado?


beijos
Prof. Solange

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Próximas atividades

Olá, turma!
Como estão as pautas? Teve aluno que ainda não entregou e nem mandou por e-mail.
Então, vamos aos avisos:
1. Quem já teve a pauta aprovada por mim pode começar as apurações.
2. Quem ainda não entregou a pauta impressa ou teve que refazê-la deve entregar impressa na próxima aula 24/04.
3. A aula de reposição é uma atividade simples, importante e necessária. Confiram no post abaixo (Documentário A história das Coisas)
4. O primeiro dead line para entrega dos textos apurados, um deles pelo menos, é 15 de maio. Ou seja, até essa data o aluno deverá me mostrar um dos três textos finalizado (Estarei no laboratório para orientações nos dias 24/04 e 08/05).
5. O segundo dead line (para o 2° texto pronto) é 05/06.
6. O último dead line (para entrega do 3° texto finalizado) é 19/06.
7. Depois do material todo entregue passaremos à fase de edição e de editoração da revista.
8. Estou procurando 4 alunos interessados em participar o conselho editorial (responsáveis pela organização das pautas, edição dos textos, fotos etc.) da nossa revista. Terão, obviamente, pontuação extra e um bÔnus surpresa. Candidatos deixem seu nome no comentário desta postagem.
9. Procuro também um aluno para editoração da revista.
10. Apesar da presença não ser obrigatória durante o bimestre, pois valerá a produção de material - redação de três textos - os alunos devem comparecer vez ou outra para orientação dos trabalhos.
11. Os prazos acima devem ser observados sob pena de prejuízo na matéria.
12. Vamos trabalhar!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Falsa revista financiada por laboratório farmacêutico




Investigação da revista The Scientist aponta para uma publicação por demais suspeita, patrocinada pela indústria farmacêutica Merck, na gigante editorial de revistas científicas Elsevier

Rubens Pazza e Karine Frehner Kavalco escrevem para o “Observatório da Imprensa”:

Duvidar da eficácia, segurança e resultados divulgados pelas empresas farmacêuticas, sem qualquer base, pode ser taxado de extremismo. O caso em questão parece teoria da conspiração, mas, infelizmente, trata-se da mais pura verdade. Denunciada inicialmente há algumas semanas pelo jornal The Australian, uma investigação da revista The Scientist aponta para uma publicação por demais suspeita, patrocinada pela indústria farmacêutica Merck, na gigante editorial de revistas científicas Elsevier.

Cientistas, médicos e acadêmicos foram recrutados pela empresa farmacêutica Merck para endossar artigos que atestam a segurança do seu medicamento Vioxx. Este antiinflamatório, lançado em 1999 e usado por cerca de 80 milhões de pacientes, teve muito sucesso por ser eficiente e não causar problemas estomacais. No entanto, após várias denúncias de problemas cardíacos causados pelo seu uso, o produto foi retirado do mercado em 2004.

A denúncia da manutenção de um periódico destinado à promoção dos produtos da Merck veio à tona durante o julgamento da indústria, em processo por causa dos efeitos colaterais deste medicamento, e foi primeiro divulgada no jornal The Australian, no dia 9 de abril deste ano.

De acordo com a denúncia, a Merck, Sharp and Dohme Austrália (MSDA) teria patrocinado vários números de uma publicação da Exerpta Medica, uma subdivisão da gigante editorial Elsevier – a revista Australasian Journal of Bone and Joint Medicine. A revista não é indexada no Medline e não tem website.

Valor do patrocínio não foi revelado

No dia 30 de abril, a revista The Scientist publicou alguns trechos do depoimento do médico australiano George Jelinek, membro de uma associação de editores, que fez a análise das publicações.

No depoimento, Jelinek afirma que mesmo para muitos especialistas, os artigos publicados entre 2003 e 2004 parecem tratar de artigos científicos perfeitamente genuínos, que passaram por revisão aos pares, o método tradicional de publicações científicas.

No entanto, o médico afirma que "somente uma inspeção profunda das revistas, juntamente com o conhecimento das revistas e convenções de publicações médicas, permitiram que eu pudesse determinar que a revista não era, de fato, uma publicação médica avaliada por pares, mas sim, uma publicação de marketing para a Merck, Sharp and Dohme Australia (MSDA)".

Jelinek também notou que quatro dos 21 artigos do primeiro número da revista eram sobre o medicamento para osteoporose Fosamax (marca registrada de Merk, Sharp and Dohme Australia, certamente). No segundo número, dos 29 artigos, nove eram sobre o Vioxx e 12 sobre o Fosamax. Todos os artigos apontam conclusões positivas para os produtos da MSDA.

Outro caso interessante são alguns artigos de revisões publicados, contendo apenas uma ou duas referências, assinados por B & J editorial. Assume-se que B & J sejam as iniciais de Bone and Joint, parte do nome da referida revista. Trata-se de um mecanismo interessante para que os proprietários da revista exponham suas opiniões podendo passar despercebidos por leitores desavisados. Estas publicações podem ser caracterizadas como puro marketing, e nada de científico.

De acordo com as explicações da MSDA, a Elsevier compreende que esta seja uma publicação complementar que leva resumos e compilações de artigos publicados em outras revistas avaliadas por pares e publicadas pela editora, incluindo a respeitada revista Lancet.

Entretanto, a Elsevier afirma que não considera uma publicação de compilações como sendo uma revista científica. Embora não apareça em nenhum número da revista, tanto a Elsevier quanto a MSDA afirmam que a publicação era patrocinada pela MSDA, mas o valor não foi revelado.

"Teorias da conspiração"

Como se não bastasse esta revista, a Elsevier admitiu que publicou entre 2000 e 2005 seis revistas patrocinadas por indústrias farmacêuticas que pareciam ser revistas avaliadas por pares, mas não divulgavam o patrocínio.

A editora afirma estar reexaminando suas publicações após as denúncias de irregularidades, mas, embora tenha divulgado as revistas patrocinadas, não divulgou quais as empresas farmacêuticas eram patrocinadoras.

As publicações científicas sérias, avaliadas por pares, em geral podem ser de duas formas. Pagas por propagandas e assinatura das revistas e venda de reprints (excerto de determinado artigo individualmente); ou pagas pelos autores e liberadas ao público, em geral gratuitamente.

Não é incomum que as empresas patrocinem números suplementares em revistas indexadas e avaliadas por pares, com compilações de artigos publicados que sejam interessantes para ela, para que possam divulgar e distribuir tais artigos gratuitamente.

Essa prática está associada à divulgação da empresa, o que faz com que os leitores tenham em mente que se trata do "lado bom" dos resultados de seus produtos, não descartando um possível "lado ruim".

No entanto, o caso da Merck e das outras cinco publicações da Elsevier não passa de puro marketing, com o propósito de enganar os leitores, pela não divulgação de quem está patrocinando a publicação. Ou seja, tal prática pode fazer com que os leitores achem que não há um "lado ruim" no uso destes medicamentos.

É interessante que nada disso tenha sido divulgado pela imprensa brasileira. O que parece uma teoria da conspiração, neste caso, trata-se da mais pura verdade. E o silêncio da imprensa nacional pode reforçar as especulações com relação a outras teorias da conspiração envolvendo corporações...

(Observatório da Imprensa, 12/5)

sábado, 16 de maio de 2009

Algo sobre Fanzines


por Edgard Guimarães


O que é Fanzine?

De um modo geral o fanzine é toda publicação feita pelo fã. Seu nome vem da contração de duas palavras inglesas e significa literalmente 'revista do fã' (fanatic magazine). Alguns estudiosos do assunto consideram fanzine somente a publicação que traz textos, informações, matérias sobre algum assunto. Quando a publicação traz produção artística inédita seria chamada Revista Alternativa. No entanto, o termo fanzine se disseminou de tal forma que hoje engloba todo tipo de publicação que tenha caráter amador, que seja feita sem intenção de lucro, pela simples paixão pelo assunto enfocado.


Assim, são fanzines as publicações que trazem textos diversos, histórias em quadrinhos do editor e dos leitores, reprodução de HQs antigas, poesias, divulgação de bandas independentes, contos, colagens, experimentações gráficas, enfim, tudo que o editor julgar interessante.

Os fanzines são o resultado da iniciativa e esforço de pessoas que se propõem a veicular produções artísticas ou informações sobre elas, que possam ser reproduzidas e enviadas a outras pessoas, fora das estruturas comerciais de produção cultural.


O que não é Fanzine!

Obviamente as revistas profissionais que são vendidas nas bancas não são fanzines. O principal fator de diferenciação é uma conseqüência do fato de terem grandes tiragens e darem lucro. A revista profissional é feita em função de um mercado preexistente. Como precisa vender para se sustentar, a revista profissional tenta oferecer aquilo que uma parcela do público leitor quer, ou seja, a revista profissional é feita em função do leitor. O fanzine, ao contrário, é a forma de expressão do editor, ou grupo de editores. O que define a pauta do fanzine é aquilo que seu editor deseja compartilhar com seus leitores. O fanzine é caracterizado pela independência do editor. E uma das garantias desta independência é que muitas vezes o editor mantém o fanzine arcando com seus prejuízos.

Outra característica do fanzine é que este está intimamente ligado à atividade cultural, à sua divulgação e ao prazer de se estar envolvido nela. Os fanzines podem ser de música, poesia, cinema, quadrinhos, literatura etc. Não são fanzines os diversos boletins e informativos de associações comerciais, de ordens religiosas, de organizações e empresas diversas, mesmo que muitas vezes estes boletins sejam mantidos dando prejuízo.

Fanzine é revista, ou seja, uma publicação impressa em que cada leitor pode ter seu exemplar, como denota o 'magazine' que forma seu nome. Atualmente, com o desenvolvimento da tecnologia, a palavra fanzine já está sendo usada em trabalhos que não estão na forma de revista, mas que trazem o tipo de material encontrado nos fanzines impressos. É o caso de páginas na Internet ou CD-ROMs que são chamados de fanzine eletrônico.

Quando começou?

No Brasil, o primeiro fanzine de que se tem registro é o Ficção, criado por Edson Rontani, em Piracicaba (SP), em 1965. Nesta época usava-se o termo "boletim" para designar as publicações amadoras, o termo fanzine só começou a ser usado a partir de meados da década de 70. A motivação de Edson Rontani foi manter contato com outros colecionadores de revistas de quadrinhos para venda e troca de revistas. Mas já no primeiro número, Edson coloca diversos textos informativos e uma importantíssima relação das revistas de quadrinhos publicadas no Brasil desde 1905.


Por que fazer Fanzine?

Há vários motivos que levam uma pessoa a fazer um fanzine. O motivo que está na origem do surgimento do fanzine é o fato da pessoa ser fã de algum assunto (um personagem de HQ, um ídolo de cinema etc) e querer manter contato com outros aficionados. Às vezes, a iniciativa começa com a criação de um fã-clube que depois produz um boletim. Muitas vezes o editor deseja compartilhar com outros interessados o material de sua coleção. Alguns autores desejam divulgar sua própria expressão artística e o fanzine é o veículo. Muitas vezes, o autor não tem intenção de aumentar sua tiragem, mas sim produzir apenas para um círculo de amigos que tem interesse naquele tipo de manifestação artística. Outros autores buscam a profissionalização e o fanzine é o meio de mostrar seu trabalho para outras pessoas ou para os editores profissionais, e ao mesmo tempo um estímulo para produzir e aprimorar o trabalho. Em resumo, o editor precisa ter algo a dizer e a disposição para materializar este desejo na forma de fanzine, e contatar outras pessoas com interesses comuns.

Como fazer?

A produção de um fanzine abrange as etapas que começam com a iniciativa de editar, passa pelo trabalho de definir linha editorial, conseguir o material a ser editado, manter contato com colaboradores, montar a edição, conseguir a impressão, até chegar ao resultado final que é a edição impressa. A elaboração dos originais da edição depende principalmente da visão do editor, sua capacidade de criar, de contatar outros criadores, de organizar todo o material disponível. A edição será reflexo da formação cultural do editor. Todo tipo de material é válido para compor a edição (HQs, poesias, contos, fotos, ilustrações, colagens etc).

Obviamente, o resultado também dependerá dos recursos materiais que o editor tiver disponíveis, como máquina de escrever, computadores, scanners etc, mas estes não são os ingredientes mais importantes na feitura da edição. O que caracteriza primordialmente um fanzine é a personalidade que seu editor lhe imprime.


Álbum pode ser Fanzine?

Embora, de um modo geral, os fanzines sejam edições mais modestas quanto à forma, pois dificilmente seu editor tem recursos financeiros para custear edições mais caras, regularmente aparecem verdadeiros álbuns no meio independente. A apresentação com alta qualidade gráfica não descaracteriza o fanzine, pois continua sendo uma edição feita com espírito independente.

Há pirataria em Fanzine?

Uma característica bastante presente nos fanzines é a republicação de material de outras publicações. A maior incidência é de histórias em quadrinhos antigas retiradas de revistas das décadas passadas, histórias em quadrinhos estrangeiras não publicadas no Brasil, textos e reportagens tirados de revistas, livros e jornais antigos ou atuais etc. Esta atitude poderia ser chamada de pirataria, e muitos editores até se referem a ela por este nome, pois o termo tem um apelo romântico desde os romances de corsários de séculos atrás. Assim o nome "pirata" tem aparecido em títulos de fanzines, nomes de seções e mesmo em pseudônimo de editor. No entanto, para desilusão dos românticos, esta atitude dos editores não tem nada de contravenção. A edição de fanzines não é uma atividade em que o editor, ao republicar material de autoria de outros, estivesse obtendo benefícios às custas destes trabalhos. Pelo contrário, são raros os fanzines em que a receita consiga alcançar a despesa, sendo que muitas vezes a distribuição dos exemplares é gratuita para um círculo de amigos. O que move o editor de fanzine é o desejo de compartilhar com outras pessoas todo tipo de material a que teve acesso e que considera importante a divulgação a outros interessados. Dentro deste espírito, muitas vezes o editor realiza verdadeiras expedições arqueológicas para trazer a público, ainda que infelizmente a um público muito reduzido, verdadeiros tesouros perdidos em publicações há muito esquecidas. O ponto central da questão é que os fanzines, de forma desinteressada, têm feito um serviço de resgate e difusão de aspectos da cultura muitas vezes negligenciados tanto pelas empresas editoras quanto pelos órgãos governamentais.

Qual a importância dos fanzines?

A primeira e maior importância dos fanzines é a cultural. Ou seja, os fanzines, de um jeito ou de outro, em maior ou menor grau, serão incorporados à cultura brasileira. Também é importante para a formação e amadurecimento de artistas. Nos aspectos crítico e informativo, a liberdade criativa dos fanzines permite a veiculação de trabalhos mais isentos e com maior profundidade. Muito importante é a iniciativa de resgate de trabalhos e autores brasileiros e estrangeiros feito pelos editores de fanzine. A inexistência de um mercado profissional estável para o quadrinhista brasileiro desestimula tanto a produção dos artistas já maduros quanto o desenvolvimento de novos talentos na área. Os fanzines têm promovido, mesmo que de forma bastante limitada, a produção de quadrinhos brasileiros através do incentivo da publicação, mesmo não remunerada e de alcance restrito. Por fim, são também importantes a satisfação pessoal dos editores e colaboradores de estarem divulgando seus trabalhos, ou a ampliação de amizades entre os que participam desse mundo dos fanzines.

Qual a qualidade dos fanzines?

A avaliação de fanzines não pode ser feita usando os mesmos critérios usados para avaliar trabalhos veiculados nas publicações profissionais. Muitas vezes o fanzine é uma obra extremamente pessoal, feita seguindo diretrizes muito próprias do editor e dirigida a um grupo específico de leitores. Com tantas especificidades, a obra está fora da capacidade de apreciação de quem não pertença ao grupo. Em alguns casos, o Fanzine é resultado da expressão de pessoas muito jovens, cujos trabalhos não têm maturidade artística, e não seria honesto avaliá-los pelos mesmos critérios usados nos trabalhos profissionais. Ao contrário, a atitude a ser tomada em relação a quem está procurando achar seu caminho artístico, aprendendo e evoluindo, deve ser de orientação e principalmente incentivo. Há, contudo, no meio independente, artistas completos, produzindo trabalhos que resistem à avaliação segundo critérios profissionais, tanto que uma parcela significativa das melhores HQs e revistas produzidas no Brasil nos últimos trinta anos se encontram no meio independente.

Quem é o autor?

EDGARD GUIMARÃES colabora com fanzines desde 1979 com textos sobre quadrinhos, cartuns, ilustrações e HQs. Em 1982, lançou o primeiro número de seu fanzine PSIU. Nos anos seguintes publicou outras edições como PSIU Mudo, Deus, Eco Lógico, os livretos Na Ponta da Língua e O Escroteiro Entrevistado (em parceria com Laudo), os livros Rubens Lucchetti & Nico Rosso e Desenquadro. A partir de 1993, começou a editar junto com Worney A. Souza o Informativo de Quadrinhos Independentes, de divulgação de fanzines. Fez palestras e participou de debates sobre fanzines e HQs em eventos em Curitiba, Piracicaba, Araxá, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Santos, Recife e Belo Horizonte. Recebeu o Troféu Risco pelo 'Melhor Fanzine Especial' em 88, o Prêmio Jayme Cortez, de incentivo aos quadrinhos, em 93, 94, 95, 96 e 99, e o Troféu Angelo Agostini de 'Melhor Fanzine' em 95, 96, 97 e 99. Participou do livro As Histórias em Quadrinhos no Brasil - Teoria e Prática, com texto teórico sobre fanzine.


Matéria publicada em 01/03/2000 - Edição Número 7
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Veja também sobre fanzines:
Blog de Nina Flores

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Folha financia projetos de pesquisa sobre jornalismo

10/05/2009 - 20h31
Folha seleciona projetos de pesquisa sobre jornalismo
da Folha de S.Paulo

A Folha dá início a um concurso para incentivar pesquisas sobre a história do jornalismo brasileiro. Chamado de Folha Memória, o programa selecionará três projetos de pesquisa e premiará seus autores com uma bolsa de R$ 2.300 mensais --mediante reembolso de despesas.

Nos seis meses em que receberão essa ajuda de custo, os candidatos selecionados deverão conduzir sua pesquisa com rigor acadêmico e transformá-la em um texto de interesse geral e caráter jornalístico. Eles serão orientados por um jornalista da Folha.

O melhor dos três trabalhos será publicado em livro editado pela Publifolha, e seu autor ganhará um laptop.

No concurso, que tem patrocínio da Pfizer, a história do jornalismo deve ser entendida em sentido amplo --ou seja, podem ser investigados fenômenos de qualquer época do jornalismo do país.

Os projetos também não precisam se restringir ao estudo de nenhum meio jornalístico específico --podem ser estudados veículos impressos, on-line etc.

Poderá inscrever seu projeto quem estiver cursando ou tenha concluído graduação em qualquer universidade brasileira. Só será aceita a inscrição de um projeto por pessoa e as pesquisas devem ser individuais.

Inscrição e seleção

A inscrição deve ser feita no site http://folhamemoria.folha.com.br/, até o dia 28 de junho. Ao se inscrever o candidato preenche uma ficha à qual anexará o projeto de pesquisa. No site está também regulamento detalhado do concurso.

A seleção passa por três fases. Na primeira, 30 projetos finalistas serão selecionados pela Folha e encaminhados para uma banca composta pela historiadora Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa, pela jornalista Renata Lo Prete, editora do Painel, e por Silvia Prevideli, consultora em Comunicação Corporativa da Pfizer. Essa banca escolherá os três contemplados com as bolsas, cujos nomes serão divulgados em 9 de agosto.

A partir do dia 10 de agosto, os três bolsistas devem começar a trabalhar na pesquisa, cujo resultado final deverá ser entregue seis meses mais tarde a uma outra banca.

Nessa etapa, os avaliadores serão Eleonora de Lucena, editora-executiva do jornal, Nicolau Sevcenko, professor de história da USP, e Cristiane Santos, gerente de Comunicação Corporativa da Pfizer. Eles vão escolher o trabalho vencedor, que será divulgado em 2010.