Sejam bem-vindos a este espaço pedagógico e interativo. Vamos usar este blog para auxiliar (complementar?) nossas aulas de Jornalismo de Revista.
Nas seções vocês encontram alguns conceitos, exercícios, orientações. Como estamos em permanente construção, dêem sugestões sobre novas seções e temas para aprimorarmos este lugar de troca.
Bom passeio!
Abraços,
Solange
sábado, 5 de abril de 2008
Infográfico

Infográfico para jornal feito por usuário wiki reconstituindo a queda do dirigível Hindenburg
Infografia ou infográfico
Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.
No design de jornais, por exemplo, o infográfico costuma ser usado para descrever como aconteceu determinado fato, quais suas conseqüências. Além de explicar, por meio de ilustrações, diagramas e textos, fatos que o texto ou a foto não conseguem detalhar com a mesma eficiência.
Também são úteis para cientistas como ferramentas de comunicação visual, sendo aplicados em todos os aspectos da visualização científica.
Fonte wikipédia saiba mais...
Linha do tempo
Uma característica sempre presente na história da Receita Federal é a promoção de ações para melhorar o atendimento ao cidadão. A modernização de suas unidades, a capacitação de seus servidores, o investimento em infra-estrutura, a construção de parcerias nos setores público e privado e a utilização da internet como um ambiente para a prestação de serviços e informações, são exemplos claros dessa postura.
O sítio da Receita Federal, especificamente, além de criar facilidades de atendimento aos contribuintes, tem incentivado a inclusão digital e promovido redução de custos de toda ordem, tanto para o Estado como para o cidadão.
Conheça os fatos marcantes da história do sítio da Receita Federal através desta “Linha do Tempo”.

Fonte Receita Federal
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Para conhecer outras linhas do tempo clique aqui
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Curiosidade: conheça o site PONTEIRO e faça busca por datas.
Veja também a Linha do tempo de HARRY POTTER
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Não se esqueça que uma linha do tempo bem elaborada segue alguns critérios tais como:
1. cronologia
2. relevância da informação
3. curiosidade/inovação
4. pertinência (a informação deve ser pertinente ao tema da linha)
5. equilíbrio (textos com tamanhos equilibrados, nem tão sintéticos, nem longos)
6. introdução sobre o que se trata a linha do tempo
7. linguagem adequada ao público-alvo (atenção ao leitor)
8. imagens (bem escolhidas) que ilustrem o período a que se referem as informações
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O sítio da Receita Federal, especificamente, além de criar facilidades de atendimento aos contribuintes, tem incentivado a inclusão digital e promovido redução de custos de toda ordem, tanto para o Estado como para o cidadão.
Conheça os fatos marcantes da história do sítio da Receita Federal através desta “Linha do Tempo”.

Fonte Receita Federal
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Para conhecer outras linhas do tempo clique aqui
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Curiosidade: conheça o site PONTEIRO e faça busca por datas.
Veja também a Linha do tempo de HARRY POTTER
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Não se esqueça que uma linha do tempo bem elaborada segue alguns critérios tais como:
1. cronologia
2. relevância da informação
3. curiosidade/inovação
4. pertinência (a informação deve ser pertinente ao tema da linha)
5. equilíbrio (textos com tamanhos equilibrados, nem tão sintéticos, nem longos)
6. introdução sobre o que se trata a linha do tempo
7. linguagem adequada ao público-alvo (atenção ao leitor)
8. imagens (bem escolhidas) que ilustrem o período a que se referem as informações
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sexta-feira, 4 de abril de 2008
Fotonovela

Quadro a quadro, mas no papel
A fotonovela surgiu na Itália após a Segunda Guerra. As revistas resumiam enredos de filmes, que tiveram sua distribuição prejudicada pela crise econômica. Mais tarde, novas histórias passaram a ser contadas nessa forma de fotos combinadas com textos. No mercado brasileiro, títulos como Encanto, Grande Hotel (foto acima) e Capricho (foto abaixo) apareceram a partir da década de 50.

Almanaque Capricho. Sao Paulo: Editora Abril.
Ano 7, no. 475-B. (5/2/79).
FOTONOVELA
Considerada um subgénero da literatura, a fotonovela é uma narrativa mais ou menos longa que conjuga texto verbal e fotografia. A história é narrada numa sequência de quadradinhos (como a banda desenhada) e a cada quadradinho corresponde uma fotografia acompanhada por uma mensagem textual.
A fotonovela teve início na década de 40 em Itália e a sua origem foi motivada pela crescente popularização do cinema e a fama dos actores. A estabilização e o aperfeiçoamento técnico da fotografia, o acesso mais ou menos difícil de um público geral ao cinema e a inexistência ou limitada difusão da televisão são também factores importantes para o surgimento e sucesso da fotonovela . O neo-realismo em voga na Itália determinou as descrições quotidianas e a temática urbana e realista presente nas fotonovelas. Os iniciadores da fotonovela em Itália foram Stefano Reda e Damiano Damiani que começaram por publicar em revistas adaptações de filmes de sucesso (o chamado cine-romance que adaptou obras como O Conde deMonte Cristo, O Monte dos Vendavais, Ana Karennina, e A Dama das Camélias). Essas primeiras fotonovelas eram protagonizadas por actores populares e as revistas tentavam realçar um determinado tipo de imagem do actor em questão.
Mais tarde a fotonovela torna-se independente do cinema e caracteriza-se pelas suas intrigas sentimentais (a heroína é quase sempre uma rapariga de origem modesta que sonha com um amor cheio de obstáculos e dificuldades mas no final consegue o seu objectivo), as personagens não demonstram um grande desenvolvimento psicológico e são sempre estereotipadas (os bons são sempre bons e os maus arrependem-se no final ou sofrem as consequências), predomina o imaginário exótico, e, mais tarde o “suspense” e o sexo, os temas variam entre problemas afectivos, sociais, a procura de sucesso numa carreira, a justiça na sociedade, a ascenção social, a marginalidade, etc.
O público da fotonovela é um público maioritariamente feminino e culturalmente pouco exigente, com pouca formação e com um baixo poder económico. As revistas de fotonovela têm como finalidade a transmissão dos princípios éticos, morais e sociais concordantes com o sistema de valores da ideologia dominante através da integração da mulher na sociedade urbana.
Em França a primeira fotonovela data de 1949 e a sua expansão para Luxemburgo e Bélgica acontece logo depois. Em Espanha, a fotonovela surge nos finais dos anos 60 e conta com um público bastante extenso. Mais tarde a fotonovela chega à América latina e África do norte (a maior parte das revistas são traduções dos originais italianos). A fotonovela é um fenómeno que não tem ocorrência no mundo anglo-saxónico. É um produto de literatura de massas tipicamente latino.
A articulação narrativa da fotonovela é semelhante à da banda desenhada: um fotograma que apresenta um plano da acção acompanhado do texto verbal que reproduz o discurso das personagens, funcionando também como legenda ou resumo. O encadeamento da acção é lógico e cronológico, utilizando-se muitas vezes o recurso à elipse. A acção é, muitas das vezes, arrastada ao longo de vários números de uma revista o que aproxima a fotonovela do romance-folhetim do séc. XIX e do folhetim radiofónico. O narrador desempenha um papel importante na fotonovela uma vez que, para além de elucidar o leitor sobre a acção, enuncia também juízos de valor, ilações de teor moral, justificações sobre o comportamento das personagens e controla a acção, retardando-a e alongando-a. A linguagem utilizada nas fotonovelas é, normalmente redundante e expositiva para evitar a possibilidade de dúvidas ou conflito. Relativamente à fotografia nem sempre as fotonovelas possuem grande qualidade uma vez que a preocupação do consumo rápido e imediato das revistas e a preocupação do lucro fácil sobrepõem-se a uma maior noção artística. Os planos e os enquadramentos utilizados nas fotografias são quase sempre retirados do cinema.
Bib.: Angeluccia Bernardes Habert: Fotonovela e Indústria Cultural (Petrópolis, 1974)
Isabel Galucho
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