terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fotografia/imagem - publicação nas revistas - Tira-dúvida

Olá turma,


Sabemos que o jornalismo se faz de fatos, fontes, apurações etc para se construir textos e imagens.

A fotografia (e outras imagens, recursos gráficos também) tem grande importância em algumas mídias impressas.

No caso da revista, ela é essencial, pois acompanha o texto, ilustra, complementa e caracteriza a publicação. Por isso, precisamos escolher bem as imagens que irão compor matérias, entrevistas, artigos.

Além disso, é fundamental citar o autor (o chamado "crédito") da fotografia, ilustração, arte e colocar uma "legenda" - no caso da foto - (texto curto, em geral localizado na parte inferior de uma fotografia, que explica e contextualiza a imagem).


Vale lembrar que um bom jornalista precisa ser curioso, investigativo e, sobretudo, um pesquisador. É por intermédio da pesquisa que se obtêm informações muitas vezes difíceis de se encontrar durante uma simples apuração na rua. É pela pesquisa e ampla leitura que adquirimos "experiência" quanto à feitura de publicações e gêneros textuais.

Se queremos ser bons fotojornalistas devemos ver e analisar as mais diversificadas fotografias, se queremos ser bons jornalistas-redatores devemos ler e analisar os mais diversificados tipos de textos e assim por diante. E, textos e fotos estão por ai, à nossa disposição nos jornais, nas revistas etc.

Concluíndo, a dica é: se a pesquisa for na internet privilegie as fontes de credibilidade e não deixe de citá-las. Afinal, temos o dever de cumprir a regra dos direitos autorais. Isso é jornalismo com responsabilidade.

Espero ter sanado as dúvidas quanto à legenda e ao crédito fotográfico. Veja exemplos a seguir.

Abraços e até a próxima,

Solange

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Abaixo, alguns exemplos de fotografias publicadas on-line:


Na Revista Veja (clique na imagem para ampliá-la):





Clique aqui para ver um exemplo de legenda (na imagem da câmera fotográfica) na Wikipédia. Para ver o crédito da imagem, no site da Wikipédia, clique na parte inferior, à direita, nos dois "quadradinhos"ou na própria imagem.





Exemplo da Revista IstoÉ online


De olho no amanhã


A profissão de futurista já existe. É ensinada em sala de aula, com direito até a diploma


CLAUDIA JORDÃO



VISÃO Rosa Alegria é a única brasileira formada em estudos do futuro




Ela é capaz de enxergar 50 anos à frente, está sempre pensando e falando sobre o futuro e vê o mundo por um prisma diferente. Enganase quem acha que Rosa Alegria é algum tipo de vidente auxiliada por cartas de tarô ou bola de cristal. Pelo contrário, seu ofício tem base científica. Graduada em letras pela Universidade de São Paulo (USP), Rosa, 50 anos, é mestre em estudos do futuro pela Universidade de Houston, nos Estados Unidos. Formada em 2002, é a única futurista brasileira.

Rosa analisa o presente, aponta tendências e antecipa acontecimentos com base em informações sociais, demográficas, econômicas, tecnológicas, ambientais e de governo. Aprendeu a enxergar bem longe – diferente dos economistas, por exemplo, que costumam fazer previsões para até três anos. “É preciso deixar de olhar no retrovisor e acender o farol de milha”, diz ela.

Um futurista presta consultoria para empresas privadas e instituições públicas. Nos Estados Unidos, órgãos como a Nasa e empresas como Coca-Cola e IBM recorrem a esses profissionais. Rosa já estudou casos de gigantes como Pão de Açúcar, Phillips e C&A – todos através de uma consultoria de varejo. Essas empresas querem saber tendências de consumo nos próximos anos. “Para inovar, é preciso ‘ver’ as oportunidades e os problemas que estão por vir antes de todos”, diz Rosa. No futuro, diz ela, seremos uma sociedade ecologicamente correta. “As pessoas serão superconscientes com a preservação do meio ambiente”, aposta. “Vão querer saber se tal algodão é transgênico, se seu cultivo envolve mão-deobra escrava ou infantil, onde é fabricado, como é transportado, etc.”

O futurismo é uma carreira nova. A Universidade de Houston foi a primeira a oferecer mestrado em 1974 e há apenas outras quatro universidades no mundo com o curso na grade. Ela recorda os olhares de estranheza no campus. “Éramos (os alunos de Estudos do Futuro) os loucos da universidade. Deviam pensar: ‘Por que perdem tempo pensando no futuro com tanta coisa para resolver no presente?’”, diz Rosa. Hoje, a consultora acredita que as pessoas estão mais informadas sobre seu trabalho e mais interessadas em pensar no futuro. “No ensino fundamental as crianças têm aulas de história, mas não são encorajadas a pensar o país que querem viver”, diz ela. “Para melhorar, temos que nos preparar para o futuro.”

PARA SER FUTURISTA
Só há cinco escolas no mundo que formam mestres em estudos do futuro

-University of Houston e University of Hawaii, nos Estados Unidos, University of Swinburne, na Austrália, Turku School of Economics, na Finlândia, e Conservatoire Nacional des Arts et Métiers
-O currículo traz matérias como sociologia, economia e estatística direcionadas para as transformações.



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Mais conceitos, segundo a Wikipédia (enciclopédia livre):

Do latim, legendas são coisas que se devem ler.

No cinema e televisão é o texto que acompanha uma imagem, conferindo-lhe um significado ou esclarecimento. Seu maior uso é na tradução de textos e diálogos de filmes, acompanhando o mesmo em sobreposição, normalmente na zona inferior da película.

no jornalismo, legendas são os textos que aparecem imediatamente abaixo ou ao lado (ou ainda, mais raramente, acima) de uma fotografia, identificando-a, contextualizando-a e acrescentando alguma informação a partir da matéria que a acompanha. Ver, também, para este fim, o verbete Diagramação.

Usado muito em Portugal, para traduzir a fala de uma pessoa de outro idioma, mantendo a fala original, com legendas.

Possíveis sinônimos para o termo são: letreiro, inscrição, rótulo e dístico.


Crédito fotográfico - direito autoral

No Brasil a lei do direito autoral garante ao fotógrafo, pode ser a primeira de sua vida, mas que tenha o nome do seu autor. Ao observarmos as publicações de renome e as que são dignas publicam num cantinho da fotografia o nome do fotógrafo, mesmo que acompanhado de possível Agência de Notícias, bem como seu veículo de comunicação. O crédito fotográfico obrigatório em todas as publicações, mundialmente conhecido como tal onde o nome do fotógrafo deve constar na obra.


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