sexta-feira, 28 de setembro de 2007

RELICÁRIO – OS GRANDES COMUNICADORES

Grandes histórias nunca morrem. Grandes comunicadores também não. Verdadeiras lendas vivas ainda fazem parte da comunicação ratificando o sucesso como tesouros da história para sempre.




Nascido no Rio de Janeiro, numa família de imigrantes de classe média, sua maior motivação era batalhar por uma vida melhor. Determinado a ganhar dinheiro, Senor Abravanel apostou em seu maior dom: a comunicação.


Este é Silvio Santos, um empresário precoce, que foi camelô, animador, radialista. Usou de seu impressionante poder persuasivo para tornar-se um marco na história da comunicação.


Ela, abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio. E desde os primeiros dias da implantação da TV, esteve diretamente ligada à comunicação, fazendo história como apresentadora. O nome dela? Hebe Camargo!

Como Hebe e Silvio Santos outros grandes comunicadores também se destacaram e fizeram a diferença nos veículos de comunicação.

A chamada época de ouro, na TV ou no rádio, trazia sempre uma diversidade de atrações musicais, telenovelas e entretenimentos que iam dando forma à atual indústria da telecomunicação.

Nos anos 60 os meios de comunicação passaram por renovações que alteraram profundamente a relação do público com os comunicadores da época, pois a tecnologia começou a permitir maior integração entre ambos e um maior alcance à informação.

Os programas de auditório contribuíram para que a introdução dos veículos de comunicação e seus comunicadores se tornassem fenômenos e se consolidassem diante de um panorama revolucionário da Tv.


Porém, os três tinham características em comum como divulgação de música popular brasileira e bancada de júri com personalidades da época, logicamente cada um a sua maneira. Hebe, por exemplo, fixou-se como um “hall de entrada” para grandes nomes de passagem por São Paulo, pois seu programa atingia – além de populares – um público mais exigente e questionador, que buscava, além de música de qualidade, variedades como moda e entrevistas.


Outra referência na arte de se comunicar foi Chacrinha, que ousou por apresentar um estilo irreverente diante das câmeras. Com uma buzina pendurada no pescoço e um abacaxi nas mãos, o pernambucano que também iniciou carreira no rádio, lançou muitos artistas com seu programa de calouros. Dono de bordões populares e na companhia de suas ‘chacretes’, à época verdadeiras musas, conquistou público e audiência com o que mais sabia fazer, se consagrando o primeiro comunicador do Brasil.




No relicário da comunicação brasileira, guardados como estes são os fragmentos que constroem e mitificam, com sucesso retumbante, um baú de jóias raras. Verdadeiros tesouros da história.
Artigo por Raphaela Almeida
Reedição, 28/09/2007.

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