domingo, 29 de março de 2009

A história das coisas



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Assista ao vídeo e faça uma resenha crítica, apontando soluções que VOCÊ poderia tomar a curto, médio e longo prazo.

Cite ainda algumas políticas governamentais que você julga importantes, a partir do conteúdo explanado sobre "A hitória das coisas".

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Veja aqui o site sobre o documentário

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Este exercício será considerado como reposição da aula do dia 17/04, valerá nota, e deve ser postado até a respectiva data.

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10 comentários:

Maressa Argente disse...

O documentário História das Coisas passa uma mensagem direta, onde explica sobre os nossos padrões de consumo no dia a dia, revelando as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, alertando a urgência em se criar um mundo mais e justo. O documentário prende a atenção de quem assiste, pois é engraçado e pode mudar a forma de vermos como os produtos que consumimos influenciam em nossas vidas.
Em história das Coisas mostra como no meio de produção utilizado por nos seres humanos está errado e retrata o real hábito consumista que temos dentro de cada um de nós. É nítido que o vídeo é voltado para a população americana, afinal, em pesquisas realizadas os americanos são os que têm o poder de consumismo maior. As classes sociais brasileiras que tem o nível alto se assemelham ao estilo de vida americana, e para quem assistiu ao vídeo percebe nitidamente que tem se conscientizar sobre o do problema de consumismo, pois para não cometerem o mesmo erro que os países desenvolvidos estão cometendo, com esse estilo de vida consumista.
O vídeo prende realmente a atenção, pois nos remete a analisar nossas ações e forma de interagir como sociedade no mundo. A cada dia surge na sociedade pessoas e empresas que procuram nos alertarem sobre nossos impulsos, mas estes participantes sozinhos não terão sucesso, é importante que cada um adote uma nova postura e que influencie positivamente novas pessoas, a fim de criar grandes mudanças em nossa comunidade, no nosso país e no mundo, gerando assim uma cadeia.
Quando compramos ou consumimos um produto, não pensamos o que está por trás disso tudo de como funciona a extração, produção e depois o descarte desse produto. O impacto social e ambiental que essa compra que fazemos tem no mundo todo. Por isso devemos para e pensar realmente se aquilo é essencial para nós e tentarmos comprar coisas o menos industrializadas possível, isso com menos embalagens, com menos químicos. Evitar comprar produtos já prontos e procurar fazer preparos naturais, reciclar e aproveitar são importantes. Enfim, cada um de nos fazendo um pouco de cada concerteza iremos ter um resultado a curto, médio e em longo prazo.

Marta Alves disse...

A História das Coisas é um documentário que mostra em uma linguagem simples, os problemas sociais e ambientais que o capitalismo globalizante, provoca no mundo. Neste contexto denuncia a exploração dos Estados Unidos, sobre os países subdesenvolvidos, onde a mão-de-obra é abundante e barata.
Abrangente, o vídeo demonstra as etapas do sistema produtivo. Da extração para a produção, para a distribuição, para o consumo, e para o tratamento de lixo. São fornecidos, ainda, números sobre as substâncias tóxicas, cancerígenas, utilizadas na fabricação de produtos. Toxinas que vão se acumulando ao longo da cadeia alimentar e se concentram nos corpos humanos. Substâncias que também contaminam a água, o solo e são espalhadas pelo ar atmosférico.
Em geral as indústrias mais poluidoras ou que necessitam de maior quantidade de mão-de-obra não qualificada, são transferidas para o terceiro mundo, onde os recursos naturais são apropriados. Além dos salários bem mais baixos, não há leis rigorosas de proteção ao meio ambiente.
Mas, o ponto central do vídeo é sobre o que se constitui a “sociedade de consumo” que alcança graus elevados nos países desenvolvidos. Nesse sistema, tudo é mercantilizado, lazer, trabalho, cultura. A publicidade intensa, voltada para os lucros das empresas, convida as pessoas a consumirem cada vez mais. As mercadorias sofrem freqüentes modificações, de modo a serem apresentadas como algo sempre novo e, como algo imprescindível para a vida das pessoas.
Felizmente, tudo isso, pode ser mudado. Como diz a ativista Annie Leonard, quando as pessoas passarem a enxergar a realidade dessa ordem mundial dominante, como algo cruel. Quando todos ao longo do sistema se unirem e passarem a reivindicar e transformar este modelo em algo novo, com benefícios para todos. E então, surgir um sistema que não desperdice recursos naturais e não explore o ser humano, em que haja justiça social, o mundo será melhor.
E uma das soluções é buscar a sustentabilidade e o sentimento de justiça, ética, moral. Química verde, zero resíduos, energia renováveis; reutilizar tudo que for possível e separar para a reciclagem todo material que possa ser reciclado.
Como forma de buscar caminhos para um desenvolvimento ambientalmente sustentável. Seria necessário a troca do carro por bicicletas. Alternativa que ajuda a diminuir a poluição no ar. Na Holanda, a bicicleta é considerada como um meio de transporte de sucesso, que leva as pessoas a todos os lugares, não é somente um produto de lazer. A maioria dos holandeses, possuem uma, e a utilizam para ir ao trabalho, fazer compras.
Entretanto se a pessoa não consegue ficar sem o carro, poderia sugerir uma carona para outras que fazem o mesmo trajeto, assim diminuiria o tráfego de automóveis.
Outro problema, as sacolas de plástico, que demoram pelo menos 400 anos para sumirem do meio ambiente, já estão sendo abolidas por algumas pessoas. Na Europa e nos Estados Unidos, as sacolas de pano ou sacos e caixas de papel, fazem sucesso.
Em São Francisco, EUA, as sacolas de plástico foram banidas. São aceitas, somente, as feitas de produtos de milho ou papel reciclado. No Brasil, o governo do Paraná distribui gratuitamente sacolas de plástico oxibiodegradáveis. Elas vêm com um aditivo químico que acelera a decomposição em contato com a terra, a luz ou a água. E também, são usadas as sacolas retornáveis, de pano, algodão cru.
Outra mudança, muito importante, se dá através, da aplicação de planos de lixo zero, ou seja, reduzindo o consumo e a geração de resíduos, reutilizando e recuperando os materiais eliminados, fabricando produtos eficientes.
A entidade Aliança Global para Alternativas à Incineração (Gaia), fundada em dezembro de 2000, em uma reunião com mais de 80 representantes de 23 países, na África do Sul, luta por um mundo justo e sem poluição ambiental. De acordo com a entidade o lixo torna-se um problema muito sério. A incineração e a destinação para aterros sanitários de resíduos sólidos, liberam, a cada ano, toneladas de gases tóxicos na atmosfera terrestre, e poluem os solos e mananciais hídricos.
Então cuidar do lixo é um dos meios para proteger o planeta. Como forma de conscientização, a Gaia, promoveu várias iniciativas espalhadas por todos os continentes. E incentivou um ciclo de produção e consumo, que reduz o uso de materiais e químicos tóxicos, e onde todos os materiais e produtos sejam reutilizados, reparados e reciclados.
Buenos Aires, na Argentina, segue a cartilha da entidade. Lá foi adotada uma legislação de “Desperdício Zero”, a fim de promover a saúde e sustentabilidade.
Por fim, é essencial acabar com esse capitalismo globalizante agressivo, que promove a degradação dos recursos naturais, a exclusão do ser humano, o desequilíbrio estrutural entre países ricos e pobres. Onde ser valorizado e ter direitos não é destinado a todos, mas apenas a uma minoria.
E como diz Karl Marx, um sistema que a tudo transforma em mercadorias, até mesmo o homem. Porque o homem, como consumidor, é rebaixado à condição de coisa ou objeto que se pode manipular, passando por cima de sua consciência e de sua vontade.
E por tudo isso, A história das coisas, deve ser visto e divulgado. É fantástico, e leva a pessoa a refletir sobre sua condição passiva, que aceita as coisas como são.

Marta Alves

Unknown disse...

História das coisas é um documentário de aproximadamente vinte minutos e faz uma reflexão sobre questões ambientais diante da temática do consumismo que é o ato de adiquirir produtos ou serviços sem ter consciência do que está consumindo e qual a razão para consumir. A explanação envolve as etapas de extração, de produção, de distribuição, de consumo de um determinado produto até o tratamento do lixo.
O documentário com caráter educativo e algumas animações tem por objetivo alertar sobre fatos que afetam o meio ambiente e até mesmo as vidas humanas, mas que estão mascaradas propositalmente por empresas, corporações e políticos com a finalidade de atingir poder e lucro.
As pessoas se envolvem em um ciclo vicioso que as induz a pensar que está tudo normal enquanto há uma conspiração para aumentar o consumo por serviços e produtos, que na maioria das vezes tornam-se lixo ou ficam ultrapassados em pouco tempo forçando um aumento no consumo, pois é preciso trocar o que está velho por algo novo.
Roupas, computadores, celulares, carros, entre outros se tornam “fora de moda” a cada ano ou a cada estação. Mais produtos precisam ser gerados, com mais inovações a cada fase; e isso ocorre às custas da natureza. Madeira, aço, água e diversos outros recursos naturais são explorados em demasia para suprir essa economia de materiais que parece não ter fim.
Além da retirada excessiva dos recursos naturais há também, o problema do lixo que, normalmente, é depositado diretamente em aterros ou incinerado primeiro e posteriormente encaminhado para os aterros. E a quantidade de lixo é enorme, pois a população é grande e o consumo de produtos maior ainda. Tudo vira lixo, ou vira porque tem durabilidade curta (copo de plástico, guardanapos, etc.) ou porque a publicidade poderosa aliada do sistema capitalista convence as pessoas de que está na hora de jogar determinado objeto fora (roupas, sapatos, etc.).
Vidas estressastes e corriqueiras são muito comuns atualmente devido às novas tecnologias e às novas exigências do mercado de trabalho. As pessoas têm o costume de após o expediente descansar assistindo a televisão e então são bombardeados com anúncios publicitários que as convence de que é preciso pagar a conta, para pagar a conta é preciso trabalhar. O ciclo está formado: trabalhar, ver e comprar e assim se faz um consumista em potencial que nem ao menos sabe todos os trâmites que estão por trás dos seus consumos.
Apenas fazer a reciclagem individual do lixo não é solução para livrar a natureza dos poluentes, pois os maiores emissores não são os cidadãos comuns, são as grandes fábricas e empresas as maiores responsáveis pela poluição no meio ambiente. A coleta e separação do lixo contribuem para melhorar e preservar a natureza, mas é preciso, acima de tudo isso, um investimento eficaz nas políticas governamentais para diminuir os estragos já causados e prevenir os que ainda podem ocorrer.
A possibilidade de utilizar a energia renovável, obtida de fontes naturais com capacidae de regeneração e inesgotável, é uma alternatiava para que os recursos não-renováveis não sejam eliminados e ninguém saia prejudicado pois as pessoas continuariam a usufruir dos benefícifios da energia e a natureza não sofreria nenhum dano. Projetos de reciclagem e combates a poluição dos ares, rios, ao desmatamento e à caça ilegal são eficientes políticas ambientais que podem contribuir para a sobrevivência do Planeta se bem geridas e incentivadas pelos governantes e demais entidades que exercem algum tipo de influência na sociedade.

\o/ disse...

Galera! Preste atenção ao que pedi:

Assista ao vídeo e faça uma resenha crítica, apontando soluções que VOCÊ poderia tomar a curto, médio e longo prazo.

Cite ainda algumas políticas governamentais que você julga importantes, a partir do conteúdo explanado sobre "A hitória das coisas".


beijos
Solange

Andréa Regina disse...

O filme A História das Coisas do diretor Louis Fox aborda o processo da criação das coisas, a velocidade em que essas “coisas” são produzidas, comercializadas e consumidas dentro de um sistema capitalista. É apresentada, também, a devastação da Amazônia e destruição do meio ambiente, com a poluição do ar e da água.


O vídeo tem duração de 30 minutos e nesse período a apresentadora Anne Leonard narra a origem e o destino das “coisas” fabricadas no mundo. No contexto do filme, Louis apresenta os percursos dos produtos que fazem e como este movimento é naturalizado pelo consumidor. Isto, sem ter a percepção de que o que move o consumo desnecessário e voraz é o capitalismo.


O filme sintetiza a forma do sistema de extração, produção, distribuição, consumo dos produtos e o tratamento de lixo. Firmações contextualizadas no vídeo foram embasadas das experiências extraídas em 10 anos de viagens e de descobertas. Sendo colocado um mundo onde há sociedade e cultura, porém não existem pessoas e sim consumidores.


Louis coloca o comportamento do homem dentro do sistema capitalista. Onde o indivíduo vive, trabalha, paga impostos, mas apenas alguns têm o poder de decisão. Poder que é dado para as empresas e as corporações militares pela fomentação do consumo e dos tributos arrecadados e repassados a estas instituições respectivamente.


Nesse ciclo de consumo, o diretor apresenta que os objetos são feitos para serem baratos e terem pouca durabilidade. Mostra ainda, a hierarquia da manipulação do consumo, uma vez que exterioriza o verdadeiro custo da produção de um objeto, por exemplo, de um rádio que custava R$ 4,50, citado no vídeo.


Uma indução ao consumo gerado a partir da II Guerra Mundial, e incentivado pelo o ex-presidente dos EUA George W. Bush depois do atentado 11 de setembro, quando impulsiona o povo a consumirem demasiadamente. Isto com o único objetivo, o de alavancar as vendas e gerar retorno às grandes empresas e indústrias do mercado econômico.


No vídeo, Louis mostra a função e valor do governo, dos empresários e dos indivíduos. Sendo o valor do ser humano medido pela sua contribuição com a “seta do consumo”. Isto é, quanto o indivíduo comprou e de quanto gerou lucro para o governo e empresários. Citando como exemplo, a moda. Que serve para analisar o poder de dominação que esses dois grupos têm na vida de uma população. E isto em todos os ramos do comércio. Seja nos setores de vestuário, moveleiro ou automotivo. São produtos que perdem seu valor, por sair de moda, motivado pelo lançamento dos mesmos produtos, porém com um novo design e cores “ditadas” da moda. Um processo de estimulo ao consumo influenciado e consagrado pela mídia, por meio de inúmeras propagandas.


O vídeo A História das coisas traz o incentivo do consumo pelas esferas do governo, meios de comunicação, comércio e indústrias, além de abordar, de maneira clara, o processo de criação das “coisas” existentes no mundo. No entanto, forma de narração, por ser muita rápida, prejudica a compreensão e transite a sensação de medo ao passar a informação. Mesmo que o objetivo da narrativa ser rápida, seja para passar ao espectador a velocidade que o sistema capitalista impulsiona o mundo.




Andréa Regina

7º Sem. Not.

Jornalismo de Revista

Anônimo disse...

O vídeo A história das coisas tem a duração de vinte e um minutos. Ao iniciar a reflexão, a apresentadora Annie Leonard expõe a necessidade de se questionar desde a extração das coisas materiais ao tratamento do lixo. Annie consegue atrair a atenção dos internautas com a primeira abordagem “ Já se perguntou de onde vem todas as coisas que compramos e para onde vão quando nos desfazemos delas?”

A apresentadora destrincha cada processo minuciosamente, a extração, produção, distribuição e tratamento do lixo. E nesse sentido são mostrados os agravantes de cada etapa. Por exemplo, a degradação da natureza, poluição, exterminação de animais, os tóxicos usados nas indústrias, a eliminação das riquezas naturais em prol do consumo.

O vídeo expõe a gravidade de um sistema “em crise”, no qual absorveu os moldes do consumismo (efeito do capitalismo), inclusive Leonard Cita o exemplo dos Estados Unidos nesse cenário. O valor humano é colocado na balança de acordo com a intensidade de consumo, ou seja, quem não possui e nem compra muito conforme a demanda do sistema, não tem valor.

A partir do exposto pelo filme, a primeira ação palpável e essencial seria o trabalho de conscientização. Pois, a tendência das grandes corporações é bombardear a mente das pessoas com propagandas que incentivam o consumo. De tal maneira que injetam nos indivíduos o inconformismo com o que possuem. Eles compram e jogam fora os objetos sem questionarem “de onde vêm todas as coisas (...) e para onde vão”.

O trabalho de conscientização serve para tirar a passividade e a inércia dos seres humanos. No momento em que houver uma ação conjunto entre a sociedade, o governo, a mídia, as ONG’s defensoras do meio ambiente, o cenário será favorável a preservação do Planeta e do bem estar da humanidade.

Medidas para recuperar o estrago feito pelo homem são de suma importância como reflorestamento, a reciclagem de papéis, plásticos, resto de tecidos, utilização de produtos biodegradáveis e não tóxicos. E, a aplicação de leis mais rígidas contra os infratores da natureza também é fundamental. Salienta-se que essas ações começam pelo esforço e postura dos cidadãos e investimento financeiro por parte dos governantes.

O vídeo evidencia sérias conseqüências na natureza devido à busca incansável de satisfação material proporcionada pelo homem. Por outro lado, já existem iniciativas que podem corroborar de forma positiva para diminuir esse estrago ambiental. Na Europa, já existem veículos que são construídos para não agredirem a camada de ozônio, e tem surtido efeito. Por exemplo, na Alemanha a emissão de CO² diminuiu nitidamente. No Brasil, o governo investe em ações pela preservação das florestas, e luta contra os crimes ambientais, em especial na floresta Amazônica.

Por fim, hoje o sistema “em crise” atinge de maneira destruidora o Planeta, e pior, o ser humano. Os Países procuram sanar esse dano com medidas práticas como a coleta de material reciclado, campanhas para diminuir a degradação do meio ambiente, entre outras. Porém, como disse a narradora do vídeo Annie Leonard “as coisas vão realmente (...) se mover quando enxergarmos as ligações, quando enxergarmos o panorama geral”. Subentende-se que a conscientização de cada individuo é o ponto de partida para ocorrer mudanças, principalmente no atual cenário do consumismo excessivo e da destruição dos bens naturais.

Vânia Lúcia Barbosa
7º Semestre de jornalismo

Daiana Lima disse...

Esse vídeo é incrível! Já o conhecia, mas, sempre vale a pena ver de novo.
Pena que o prazo da entrega do trabalho já passou.
Parabéns pela ótima indicação, Solange!

THAYS disse...

Muitas coisas que temos e que utilizamos, fazem parte de um sistema que pode ser mudado e redirecionado conforme as pessoas vêem este processo. As pessoas vivem e trabalham dentro do sistema, desde o governo às fabricas, cada pessoa tem um papel dentro do sistema, no governo, por exemplo, o presidente tem o poder de exercer sobre a sociedade, decisões, por exemplo, sobre a natureza.
A forma como utilizamos os recursos mundiais, como a água que se não preservarmos este recurso, ele será extinto e precisaremos pedir “emprestados” para outro país, daí vem o nome 3° mundo, quando um determinado país não sobrevive as suas custas, sendo necessário ajuda de outros. Perdemos matéria primas em grandes números por minuto, com essa perda, vêm os lados prejudiciais para a sociedade, indústrias que poluem carros e outros sistemas que prejudicam o país.
A Quantidade que consumimos é enorme e quando mais consumimos, mais perdemos, mais gastamos as matérias primas do país, não podemos gerir um planeta desta forma, apenas consumindo e não economizando, e é o que acontece hoje. As pessoas precisam de concientizar mais sobre como jogar lixo no lixo, a reciclagem passa hoje ser mais importante como nunca, com ajuda de pessoas que trabalham com reciclagem o serviço de limpeza urbana não precisa separar os lixos a qual são recolhidos, cada um fazendo seu papel de forma que o governo invista em campanhas e movimentações com visitas em residências incentivando cada vez mais a reciclagem, o país pode mudar dia apos dia.
Com a mudança dos climas, desmatamento de arvores, lixos cada vez em maior quantidade, o país um dia irá pedir ajuda, ou melhor já esta pedindo ajuda, acho que o governo teria que criar uma campanha, uma escola sobre estes estudos, onde todos os cidadãos tenham acesso e que possam mudar, criar uma campanha no inicio seria bem vinda, mas acredito que as pessoas não estão acostumadas a campanhas e sim com leis que determinam e impõe atitudes diferenciadas, assim obrigada a sociedade a economizar, ter um limite de gastos para uma determinada renda e assim por diante, um controle sobre tudo, pois o poder de consumo do brasileiro é enorme.
THAYS DE ARAUJO

Daniele Sobreira disse...

A História das coisas



Para os consumidores de plantão e para os chamados anti-ambientalistas, o documentário história das coisas pode não dizer ou significar nada. Mesmo sendo um documentário diferente, bem didático e de forma descontraída a idéia do documentário é mostrar de onde vem e para onde vão todas as coisas, desde a compra de alimentos a aquisição de roupas e eletrodomésticos.


História das coisas nos mostra que vivemos em um sistema linear, em que trabalhar ver e comprar torna-se quase que uma obrigação, ou um estilo de vida, apesar de ser um sistema linear, o documentário esclarece que tais processos geram também um circulo vicioso que cresce a cada ano. O mundo vive em um sistema de crise, mas não só de crise econômica, mas, sim, de crise social, de ajuda, de respeito de solidariedade, a felicidade esta cada vez mais em declínio.


O Filme foi feito para a população americana, pois como estatísticas mostram é a sociedade que mais consome e descarta com maior facilidade em menor curto prazo, mas para nos brasileiros que assistimos ao documentário, nada diferencia, pois a cada ano nos encaixamos mais em uma sociedade egoísta e egocêntrica. Política, empresas, dinheiro, consumo, são os fatores que a cada ano se destacam mais na sociedade atual, seja ela americana ou brasileira.


A mensagem do filme é muito clara, se nós não tomarmos consciência de que o mundo não gira por nós, mas sim que giramos por ele, daqui a alguns anos não teremos mais nenhum tipo de vida saudável, seremos escravos do consumismo, do supérfluo, se não nos atermos ao que realmente é importante, não conseguiremos manter nossos valores morais de família de solidariedade de amor.


Através do documentário podemos ver que talvez seja possível rever todos estes conceitos de descartes de nossos valores, da natureza e dos produtos produzidos pelo o homem como um todo. História das coisas nos mostra que com a união da humanidade ainda existirá grandes possibilidades de nossos filhos e netos viverem em um planeta mais, puro, limpo, com mais igualdade social e com menos injustiças.







Daniele Sobreira

Luciana Araujo disse...

O filme retrata como a nossa sociedade é segmentada e sua base de consumo.

Deixando bastante evidente que nossa sociedade moderna é baseada no modo de consumo insustentável e predatório.

Os governos aliados as grandes corporações segmentaram uma sociedade baseado em regras que ditam o que devemos consumir, como devemos pensar e de que forma devemos agir.

Também fica explicito no filme que os cidadãos se tornaram escravos de um sistema capitalista predatório e insustentável.

Tudo que nos cerca nessa sociedade moderna tais como moda, etiqueta e beleza são ferramentas criadas pelas grandes corporações com o intuito de estimular o consumo sem levar em conta os valores morais e de sustentabilidade .






A solução imediata que podemos adotar para reverter o quadro demonstrado pelo vídeo seria a adoção de uma política de sustentabilidade de consumo.

O que seria essa política de sustentabilidade de consumo?

Uma política de sustentabilidade de consumo seria adotarmos políticas baseadas em atitudes pensadas e estudadas.

Um consumo baseado nas reais necessidades e não no consumo de impulso, dando valor a produtos que realmente venham de uma cadeia de produção sustentável e de produção ecologicamente correta.

Algumas atitudes práticas e simples no nosso cotidiano podem ser adotadas por cada cidadão para tentar reverter esse quadro.

Essas atitudes simples e práticas podem ser:

- Estímulo ao uso de matérias não descartáveis ou de origem petroquímicas.

- A adoção de modos de locomoções alternativas que não utilizam combustíveis fosseis.

- O consumo de modo racional e não impulsivo.

- A cobrança por parte do consumidor contra as grandes corporações exigindo sustentabilidade e responsabilidade sócio ambiental nos seus processos de produção e distribuição de produtos e serviços.

Essas seriam somente algumas das atitudes simples e práticas que qualquer cidadão poderia adotar para estimular uma cadeia de produção e consumo mais justa e sustentável para a nossa sociedade.





No nosso país atualmente vem se iniciando uma política tímida mais que tenta reverter esse quadro citado pelo vídeo.

Muitos estados e municípios vêm elaborando projetos e criando leis que obrigam as grandes corporações a se responsabilizarem pelo lixo e detritos químicos gerados a partir de seu processo industrial ou de seu produto final.

Já existe uma legislação federal que obriga os fabricantes de pilhas e baterias a recolherem e darem o devido descarte aos seus produtos.

No estado de São Paulo já vigora uma legislação que obriga as grandes montadoras de veículos automobilísticos a utilizarem um circuito fechado de água ou de reciclagem de água durante o processo de fabricação de produto e insumos.

Também existem algumas legislações que ainda estão em estudos pelo legislativo mais que já se tornam práticas por algumas organizações, tal como a utilização de sacolas retornáveis em supermercados e pontos de varejo.





Mais a atitude mais importante para reverter esse quadro não parte da política nem dos governos tão pouco das corporações.

Como exemplificado pelo vídeo como a “seta “ , o elo mais importante dessa cadeia ainda continua sendo nós os consumidores e cabe as nossas atitudes e hábitos de consumo reverter essa situação insustentável para nosso planeta e para a vida humana.

Tudo parte de nossos hábitos de consumo.

Luciana Araujo